Depois de dois anos sem a realização do evento, devido à pandemia, o tradicional Prêmio 300 Onças, promovido pelo Instituto João Simões Lopes Neto (IJSLN), retornou na quinta-feira (20). A prefeita Paula Mascarenhas acompanhou a cerimônia que, neste ano, condecorou com a distinção a juíza de Direito Luciana de Abreu Gastaud, o jornalista Clayton Rocha e a empresa CMPC Brasil.

Entrega do Prêmio 300 Onças 

Durante a cerimônia, a chefe do Executivo e ex-presidente do Instituto resgatou, em sua manifestação, a história e o envolvimento de cada agraciado com a medalha para a consolidação da Casa e preservação da memória do escritor pelotense. “É uma festa linda de reconhecimento de tantas pessoas que se engajaram na preservação da história e obra do Simões. O Clayton sugeriu o nome dele para o aeroporto, a doutora Luciana colaborou de forma imprescindível para a realização do Instituto e a CMPC uma parceira permanente que mantém o Instituto vivo”, afirmou Paula.

O presidente do Instituto, professor Carlos Francisco Sica Diniz, também salientou a importância da participação dos homenageados para a perenidade da obra Simoniana. “Todos tiveram uma contribuição fundamental e nosso compromisso é homenageá-los, prestar esse reconhecimento e assim seguiremos fazendo anualmente”, reiterou Diniz.

O primeiro a receber a homenagem foi o representante da empresa CMPC Brasil, Daniel Andriotti, em seguida o jornalista Clayton Rocha. A terceira premiação do evento foi concedia à juíza Luciana Gastaud. Também acompanharam a cerimônia o secretário de Cultura Paulo Pedrozo, o vereador Cristiano Silva (União) e demais representantes do Instituto.

O Prêmio

O Prêmio Trezentas Onças foi criado pelo Instituto João Simões Lopes Neto em 2005, com o objetivo de reconhecer aqueles que se destacaram no trabalho pela preservação da memória, pela divulgação da obra de Simões Lopes Neto e daqueles que contribuíram para a construção do Instituto e recuperação da casa do escritor.

Para dar nome ao prêmio, foi escolhido um dos mais conhecidos contos de Simões, que fala sobre o valor das coisas simples e do caráter de um povo, o conto 300 Onças.

O prêmio é dado em forma de moeda, que ao todo serão 300, em referência ao conto. Ao longo de 100 anos, o Instituto pretende entregar 300 prêmios, já que a cada ano o IJSLN homenageia apenas três pessoas. Quando a última onça for entregue, o prêmio será extinto.