Destinado ao atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência, serviço realizou 292 atendimentos somente no primeiro ano

Centro de Atendimento Infantojuvenil completa um ano em atividade

Destinado ao atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência, serviço realizou 292 atendimentos somente no primeiro ano
Por Micael Carvalho 27-09-2023 | 16:28:54
Tags: Crai, Aniversário, Infância Protegida

A prefeita Paula Mascarenhas participou, na manhã desta quarta-feira (27), da comemoração de aniversário do primeiro ano de atividades do Centro de Referência ao Atendimento Infantojuvenil (Crai). O serviço do Município, que atua junto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal, desenvolve, diariamente, trabalho multidisciplinar de acolhimento e encaminhamento de crianças e jovens vítimas de violência. Desde o início das atividades, já foram realizados 292 atendimentos.

Equipe multidisciplinar atua no acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência. Fotos: Rodrigo Chagas
“O Crai é uma conquista importante que nós lutamos muito para concretizar. O número de crianças atendidas mostra o quão necessário é um espaço qualificado para realização desse serviço. Essa iniciativa é muito interessante, porque alinha duas prioridades do nosso governo: a prevenção à violência e a pauta da primeira infância. A gente precisa lutar para que as nossas crianças possam viver e crescer em paz, com amor e longe da violência”, destacou a chefe do Executivo.

Desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e integrando os serviços ofertados pela Rede de Atenção à Saúde Materno Infantojuvenil (Remi), o Crai Pelotas garante acolhimento mais humanizado e qualificado às crianças e adolescentes vítimas de violência. Dispondo de uma equipe multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e médicos lotados no quadro de funcionários da UPA, o órgão é responsável pelo primeiro contato com as vítimas.

As equipes realizam a escuta com a criança ou adolescente submetido a agressões físicas e/ou abusos sexuais. A partir da avaliação individual de caso, realizada por cada um dos profissionais, as vítimas são encaminhadas para os atendimentos necessários.

“Infelizmente, a gente tem quase 300 crianças e adolescentes atendidos. Queríamos que não tivéssemos ninguém, mas, pelo menos, a gente sabe que faz a diferença na vida não só dessas crianças, mas também na realidade dessas famílias”, comentou a coordenadora da Remi, Carmem Viegas.

A delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Lisiane Mattarredona, explica como a atuação do serviço oferecido pelo Município pode contribuir também no trabalho dos efetivos da Polícia Civil.

“A atuação do Crai é algo que qualificou muito a nossa investigação criminal. É uma porta de entrada extremamente importante, justamente porque há muitas coisas que não chegam até a polícia, mas chegam até o Crai, e, posteriormente, chegam até a gente. Pelotas só tem a crescer com esse mecanismo tão importante para o combate da violência contra crianças e adolescentes”, frisou a gestora da Polícia Civil.

Também estiveram presentes no evento a secretária de Saúde do Município, Roberta Paganini, e o diretor da UPA Pelotas, Nélson Soares.

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