
Dia do Colono está no Calendário de Eventos do Município
Dia 25 de julho é data consagrada como Dia do Colono, há 55 anos, instituída pela Lei Federal 5.496/1968. Em reconhecimento à classe, a Prefeitura de Pelotas incluiu a homenagem, há quatro anos, no Calendário Oficial de Eventos do Município com a Lei 6.761/2019. A intenção foi comprovar a importância das famílias que se mantêm ativas e produtivas na zona rural, assegurando desenvolvimento econômico e social. A data também é comemorativa ao Dia do Motorista, em deferência e respeito aos profissionais do volante.
A colônia de Pelotas abrange 88,48% do território do Município e possui pouco mais de 22 mil habitantes, contrastando com os mais de 325 mil que ocupam a área urbana (Censo IBGE 2022). A Prefeitura concentra-se na aplicação de políticas públicas, direcionadas a diversas áreas, visando à fixação do homem no campo.
“Reconhecemos como determinante as atividades das famílias da zona rural e homenageamos nossos colonos com gratidão. Desenvolvemos programas de incentivo, apoio e valorização às diversas frentes produtivas, que vão desde o amplo horizonte do turismo até a tradicional lida no cultivo das terras. Além disso, voltamos atenção à infraestrutura da extensa área colonial, zelando pela conservação e manutenção de estradas, pontes e estruturas de travessias”, pontua o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Rural, Idemar Barz, que não deixou de registrar a data como Dia do Motorista, “classe que conduz pessoas, riquezas e progresso em todo o país.”
Os programas específicos desenvolvidos pelo Município para a zona rural são o troca-troca de sementes, açudagem, piscicultura, mudas para pomares e reflorestamento, recolhimento de embalagens de agrotóxicos, correção do solo, turismo, fomento à produção artesanal, incentivo à agroindústria. A região também conta com acompanhamento de parceiros da assistência técnica e de inovações, a exemplo da Emater, da Embrapa e do Senar.
Zona rural é rica em diversidade - Fotos: Arquivo/Ascom
“No dia 25 de julho de 1824, há 199 anos, chegaram no Rio Grande do Sul os 33 primeiros imigrantes alemães. Esse fato foi o marco para a colonização das nossas terras. Nossa zona rural é rica em diversidade. O relevo desenha paisagens e recantos que atraem e desafiam a criatividade. As características genuínas das origens das atividades coloniais, por conta da imigração alemã, italiana e francesa, principalmente, promovem o rico misto cultural que não se perdeu no tempo e se confirma na gastronomia, na música, na dança, na disposição para o trabalho e em tantas outras frentes”, observa Idemar.
A zona rural de Pelotas conta com oito distritos, divididos em Colônia Z3 (2º distrito), Cerrito Alegre (3º), Triunfo (4º), Cascata (5º), Santa Silvana (6º), Quilombo (7º), Rincão da Cruz (8º) e Monte Bonito (9º).
O gestor salienta que atividades desenvolvidas pelos colonos remontam o início dos tempos da humanidade. “No entanto, o Poder Público não se descuida de proporcionar avanços, inclusive por meio de parcerias, levando tecnologia, incentivos à ampliação de investimentos, fomento ao turismo rural e promoção de capacitações. Nosso olhar está voltado para a qualidade de vida das famílias do interior e investimos em novas oportunidades com vistas ao aumento da renda familiar.”
A produção primária da zona rural de Pelotas não é levada somente à mesa da população que adquire os itens nas feiras ou mercados. Ela também chega a famílias em vulnerabilidade social, via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e da merenda de estudantes da educação pública básica, pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Idemar salienta que a colônia é povoada, na expressiva maioria, por agricultores familiares, seguidos por pescadores artesanais, quilombolas, assentados, indígenas e pecuaristas familiares.