
Em dois dias, Prefeitura remove 252 metros cúbicos de areia no Areal Fundos
Tudo se transforma nas operações de drenagem que a Prefeitura promove desde julho no Areal Fundos, especialmente na Vila da Palha e na estrada da Costa. A areia raspada em ações coordenadas pela Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura (Ssui) tem sido aproveitada para instalar tubos de concreto na rede pluvial e cloacal na região. De terça-feira até a manhã desta quarta-feira (3), apenas na raspagem realizada na avenida Domingos de Almeida, entre a Cacimba da Nação à escola Piratinino de Almeida, foram removidas 21 caçambas de areia - totalizando 252 metros cúbicos.

Areia raspada na manhã desta quarta-feira (3) na avenida Domingos de Almeida, entre a Cacimba da Nação e a escola municipal Piratinino de Almeida. Material removido está sendo utilizado em obras de drenagem na região (Fotos: Divulgação/Ssui)
Foi em torno deste volume que o Departamento de Drenagem Urbana da Ssui utilizou para fazer o assentamento de 28 metros de tubulação na semana passada na estrada da Costa, em uma rede que precisou ser refeita devido ao avanço irregular das moradias sobre a estrutura original.
“Além de economia, esse material que temos acesso gratuitamente graças aos nossos mutirões de limpeza, representa agilidade na execução dos serviços”, diz o secretário de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Mateus Consen. No caso dos 28 metros de rede que receberam nova tubulação, Consen presume que se não fosse a areia disponível, removida dos mutirões realizados no Areal Fundos, principalmente na avenida Barão de Corrientes, o serviço teria sido bem mais demorado. “É provável que a valeta ficasse vários dias aberta, implicando problemas de mobilidade, comprometendo o transporte coletivo e, consequentemente, provocando desgaste junto à população da região”, disse.
Além do assentamento da tubulação, a raspagem da areia no Areal Fundos serviu para elevar trechos da estrada da Costa no âmbito de intervenções de drenagem, entre outros serviços e obras. Conforme o diretor do Departamento de Drenagem Urbana da Ssui, arquiteto Thiago Andrades, a qualidade do material disponível na região torna “menos difícil” a desobstrução da tubulação. “É uma areia leve, que se solta fácil do encanamento, não é argilosa como na Sanga Funda, por exemplo”, compara. Ele atribui o volume do material à disposição a vários anos sem que a região recebesse limpeza regular. “Por isso acumulou tanto, a pista da Barão de Corrientes, por exemplo, chega a estar mais larga de tanta areia que já retiramos.”