Prefeitura apela à população para que permita o acesso às residências. Trabalho será neste sábado (2), das 13 às 17h, no bairro Simões Lopes

Mutirão para combater mosquito Aedes está confirmado

Prefeitura apela à população para que permita o acesso às residências. Trabalho será neste sábado (2), das 13 às 17h, no bairro Simões Lopes
Por Tânia Magalhães 01-04-2022 | 14:51:33
Tags: mutirão, mosquito aedes aegypti, simões lopes, focos, orientação, prevenção, dengue

Novo aumento de focos de mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da Chikungunya, é registrado pela Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde em Pelotas. Nesta sexta-feira (1º), constavam, contabilizados, 154 focos em diferentes pontos da cidade. Para fazer frente à situação, a Prefeitura promove novo mutirão de combate, neste sábado (2), no bairro Simões Lopes, das 13 às 17h, concentrando atividades em possíveis ambientes propícios para proliferação das larvas.

Agentes prestarão orientação aos moradores - Fotos: Arquivo/Ascom
“É preciso que a população se conscientize e colabore, eliminando materiais sem uso ou pouco utilizados, acumulados nos pátios e em áreas de moradia. Um simples potinho jogado pode se tornar local propício para o desenvolvimento do mosquito. Pedimos, ainda, que moradores favoreçam a entrada dos agentes em suas residências. Estaremos orientando e revisando os locais numa ação voltada à prevenção e à proteção da saúde”, alerta a chefe da Vigilância Ambiental, Isabel Madrid.

Pelotas confirmou o primeiro caso de dengue do ano na quarta-feira (30), cuja infecção se manifestou em uma mulher de 44 anos. A dengue – mais comum de ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti - é uma doença que pode levar a óbito, iniciando-se pela febre e evoluindo para sintomas, como dores, náuseas, vômitos e outros. 

Prevenção é o caminho

A Vigilância Ambiental defende que a prevenção é o melhor caminho para reduzir ou acabar com o desenvolvimento do mosquito transmissor. Não deixar ambientes favoráveis à disposição do mosquito, como entulhos, frascos, potes, pratos, ou qualquer outro material que venha a acumular água para proliferação das larvas é a medida mais eficaz de combate.

Os últimos dias têm registrado ocorrência de chuvas. Ainda que pequenas as precipitações, elas são capazes de deixar água em qualquer local, objeto ou material que não tenha escoamento. Isso é o suficiente para o mosquito eclodir. Os insetos adultos podem pôr ovos em locais secos que, com uma simples chuvinha, se enchem de água levando a postura a se transformar em larvas. Basta uma picada do Aedes para a transmissão da doença.

Evolução nos últimos anos

Isabel Madrid comenta que, nos últimos anos, foram elevados os números de focos em Pelotas. Em 2020, por exemplo, a Vigilância Ambiental registrou 133 pontos durante todo o ano. Mas, só no primeiro trimestre de 2022, já são 154 confirmados. 

“Não há uma explicação apurada para o crescimento. Nos últimos anos, as equipes de agentes que visitam as casas tiveram restrições em suas atividades devido à pandemia. No entanto, agora, já estamos em pleno desenvolvimento de ações de orientação, que nunca cessaram, e trabalhando diretamente nos locais, nas moradias, conscientizando o pessoal da necessidade de tomar cuidado, de colaborar, de não juntar materiais inservíveis ou zelar pelo que é utilizado, para que não acabe se tornando um ponto favorável à proliferação”, pontua Isabel.

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