‘Dia D’, articulado pela Frente Nacional de Prefeitos, levou ao Congresso Nacional pautas prioritárias para estado e municípios, como a garantia de recursos para manter gratuidades no transporte público

Paula participa de mobilização de prefeitos em Brasília

‘Dia D’, articulado pela Frente Nacional de Prefeitos, levou ao Congresso Nacional pautas prioritárias para estado e municípios, como a garantia de recursos para manter gratuidades no transporte público
Por Adriana Rabassa 08-12-2021 | 17:33:08
Tags: prefeitos, brasília, câmara federal, transporte, educação

A garantia de recursos federais para o financiamento do transporte coletivo e a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 13 que busca garantir R$ 15 bilhões para a Educação, foram alguns dos temas defendidos pela prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, e por chefes de Executivo de diversos municípios brasileiros, que se reuniram nesta quarta-feira (8), em Brasília (DF), durante o ‘Dia D’ de mobilizações articulado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Gestores defenderam as pautas encaminhadas pela entidade e pediram o apoio dos deputados federais.

Fotos: Paulo Negreiros / FNP

Ao lado de outros prefeitos, Paula defendeu que esse apoio que os governos buscam, visa dar manutenção ao serviço de transporte, tão necessário para a mobilidade urbana dos municípios, e destacou ainda que a medida se faz necessária para que o setor não entre em colapso. “O transporte é um dos problemas mais complexos da mobilidade urbana, atualmente, no mundo, e nós não temos como enfrentar o colapso eminente do sistema se não unirmos os entes, a união, os estados e municípios, numa solução que seja sustentável e inovadora”, afirmou a prefeita de Pelotas aos prefeitos e deputados que estavam no plenário. 

Também na agenda de discussões esteve a PEC 13, que se aprovada, isenta os gestores públicos da aplicação dos percentuais mínimos de gastos em educação nos anos de 2020 e 2021 devido à pandemia do coronavírus, além de assegurar recursos para os próximos dois anos. Nesse sentido, a chefe do Executivo pelotense também se posicionou favorável, afirmando que “a crise sanitária mudou a realidade dos municípios, os estudantes tiveram que aprender fora das salas de aula, não havia transporte escolar e, ao mesmo tempo, a inflação fez as receitas crescerem sem a previsão orçamentária, o que impediu o planejamento de ações. Se a PEC 13 não for aprovada, prefeitos serão punidos e esses recursos serão perdidos para a Educação”.

Ainda durante as discussões na Câmara dos Deputados, prefeitos defenderam a aprovação da PEC 122 que condiciona novas despesas aos municípios à indicação de receitas, discutiram sobre o piso salarial da Enfermagem, considerando a necessidade de aporte federal para viabilizar o pagamento, e debateram também o reajuste do piso do magistério pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caso a União não aporte recursos específicos para custeá-lo. 

A mobilização seguiu ao longo da tarde, no Salão Verde da Câmara Federal.

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