Desde 2018, o Iphan reconhece a arquitetura do Conjunto Histórico e Tradições Doceiras como Patrimônio Cultural Brasileiro

Pelotas é patrimônio cultural nacional há cinco anos

Desde 2018, o Iphan reconhece a arquitetura do Conjunto Histórico e Tradições Doceiras como Patrimônio Cultural Brasileiro
Por Rafaela Dutra 16-05-2023 | 12:15:47
Tags: patrimônio cultural nacional , iphan , tradição doceira , conjunto histórico

Desde 15 de maio de 2018, Pelotas passou a ser reconhecida como patrimônio imaterial e material brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Da tradição doceira à arquitetura do município, a certificação conhece a relevância do conjunto histórico para o país.

"São cinco anos de tombamento de Pelotas como Patrimônio Cultural Brasileiro, pelo Iphan. Pelotas merece este reconhecimento. Nossos doces, o patrimônio edificado e nossas histórias são parte da história do país. Quanto orgulho", destacou a prefeita Paula Mascarenhas.

O secretário de Cultura, Paulo Pedrozo, avalia de forma positiva a honraria e acredita que o reconhecimento fez crescer as chances de conseguir recursos federais, que podem resultar no impulso ao turismo cultural, impactando o desenvolvimento econômico do município. 

“É notório que, nesses cinco anos, o processo de restauração de edifícios históricos cresceu bastante e a gente deve isso à colaboração com o Iphan, que ajuda o município a proteger e valorizar o patrimônio cultural”, afirmou Pedrozo. 

No caso de Pelotas, foi a primeira vez, na história do Instituto, que uma mesma cidade recebeu duplo reconhecimento em uma mesma sessão do Conselho Consultivo do Patrimônio do Iphan. Foram reconhecidos o Conjunto Histórico de Pelotas e a Antiga Pelotas. 

No total, 80 bens integram a lista de prédios considerados documentos e que contam a história da cidade e do Rio Grande do Sul. Desde o tombamento, é necessário que todos os projetos ou intervenções, relacionados a essas áreas, recebam a aprovação do Iphan. 

Conjunto Histórico de Pelotas

O tombamento do patrimônio material que integra o Conjunto Histórico de Pelotas (praças José Bonifácio, Coronel Pedro Osório, Piratinino de Almeida e Cipriano Barcelos; parque Dom Antônio Zattera; chácara da Baronesa; e charqueada São João) e projetos como a restauração do Theatro Sete de Abril, tiveram parte dos cursos financiados pelo Iphan. 

Desde 2018, o Iphan reconhece a arquitetura do Conjunto Histórico e Tradições Doceiras como Patrimônio Cultural Brasileiro. Foto: Gustavo Mansur 

 Antiga Pelotas, composta por Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo e Turuçu, também faz parte do Patrimônio Cultural Brasileiro. 

Tradições doceiras da região de Pelotas

Além do Conjunto Histórico e da Antiga Pelotas, o registro do patrimônio imaterial engloba as tradições doceiras da região de Pelotas. Com ampla gama de conhecimentos e identidades relacionados à produção de doces finos e coloniais, transmitidas de geração em geração, essas tradições desempenham papel distinto na formação da sociedade regional, atuando como elemento cultural que conecta a diversidade de grupos étnicos e sociais. 

Desde 2018, o Iphan reconhece a arquitetura do Conjunto Histórico e Tradições Doceiras como Patrimônio Cultural Brasileiro. Foto: Michel Corvello

Tais tradições são evidentes tanto nas áreas rurais, por meio dos doces de frutas, quanto nos ambientes urbanos, com os doces à base de ovos. Essas especialidades culinárias são manifestação valiosa do patrimônio cultural, enriquecendo a identidade da região.

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