Setor de Saúde Pública Escolar também é responsável por desratizações, limpezas de caixas d´águas, desinsetizações, tratamento de água da zona rural e roçado nas escolas

Projeto Escola Mais Verde transforma educandários infantis de Pelotas

Setor de Saúde Pública Escolar também é responsável por desratizações, limpezas de caixas d´águas, desinsetizações, tratamento de água da zona rural e roçado nas escolas
Por Autor desconhecido 26-12-2018 | 11:54:47
Tags: escola mais verde, todos pela escola, saúde escolar

Em Pelotas, as Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), de diversas regiões de Pelotas, vêm sendo transformadas com obras de reforma e ampliação. Algumas foram refeitas desde início e duas foram inauguradas – a Bernardo de Souza e a Mário Osório Magalhães, o que aumentou o quadro de vagas da educação infantil e requalificou o dia a dia de crianças e profissionais nos educandários.

Além das melhorias na infraestrutura dos locais, um setor da Secretaria de Educação e Desporto ficou responsável por preencher com cores, paisagens e detalhes que encantam e mudam a realidade dos espaços escolares. Através dos projetos ‘Escola Mais Verde’ e ‘Todos pela Escola’, do setor de Saúde Pública Escolar, as Emeis ganham vida com a implementação de hortas orgânicas, jardins arborizados, pomares e pinturas temáticas coloridas na parte interna e externa das escolas.

Fotos: Gustavo Vara

O ‘Escola Mais Verde’ já contemplou 44 escolas de Pelotas, incentivando o cultivo de produtos saudáveis, de boa qualidade nutricional e sanitária, e visando o enriquecimento da merenda escolar. Responsável pelo setor, o biólogo William Azario explica que o projeto permite mostrar que, com a participação de todos, pode-se melhorar o meio ambiente e a qualidade da alimentação nos educandários de educação infantil e ensino fundamental.  

Dando vida às escolas

As paredes coloridas, repletas de desenhos, ajudam a compor o novo cenário das escolas. Tons de azul, verde, rosa e dezenas de cores alegram a rotina da comunidade escolar e tornam lúdica a aprendizagem de milhares de crianças. O projeto ‘Todos Pela Escola’ busca integrar todos do ambiente escolar, envolvendo professores, alunos e funcionários no cuidado e manutenção dos locais.  

Reciclar e reutilizar são palavras-chave para a realização da iniciativa, que transforma pneus, pallets, madeiras, latas de tinta e, até mesmo, canos hidráulicos, em objetos decorativos e temáticos. Bens escolares em boas condições também são revitalizados pelo setor, que mantém um ateliê na Smed específico para o trabalho. Lá, entram os materiais antigos e, aparentemente, sem função, e saem prontos para integrar o cotidiano das escolas. Vinte e um educandários contam com o projeto.

Fotos: Marcel Ávila e Gustavo Mansur

Serviços essenciais

O setor também é responsável por executar diversos serviços essenciais para a manutenção das instituições. Somente em 2018, foram realizadas 952 desratizações, 155 limpezas de caixas d´água, 228 tratamentos de água na zona rural, 126 roçados em escolas da zona urbana, 122 desinsetizações, 12 retiradas de camotins, além de ações de descupinização, desmorcegação e controle de pombos.  

Trinta supressões e seis podas de árvores em escolas da rede municipal também foram efetuadas em 2018. Oito escolas – sete da zona rural e uma da urbana – também contam com um repelente ultrassônico contra morcegos, ratos e camundongos.

Disseminando conhecimento

Outro projeto paralelo consiste na realização de palestras nas escolas municipais, apresentando em torno de 50 temas variados pertinentes à educação, entre eles, tráfico de animais, bioética, reciclagem de lixo, espécies peçonhentas e tratamento dos animais domésticos. As exposições do ‘Conhecer’ são ministradas pelo biólogo William Azario que, utilizando uma abordagem diferenciada e dinâmica, leva conhecimento e informação a milhares de estudantes da zona urbana e rural.

Com o objetivo de conscientizar a população a respeito de animais peçonhentos, outra iniciativa itinerante do setor leva até as escolas diversas espécies para crianças e jovens interagirem. O biólogo salienta a importância deste público conhecer as características comportamentais e biológicas para que evitem acidentes, tanto pequenos quanto fatais. Cobras, aranhas e lagartos são alguns dos animais levados por Azario às instituições – que facilita a observação direta e, consequentemente, a identificação destes seres.

“A ideia é conscientizar estes alunos, buscando evitar o desrespeito e a ação predatória do homem contra estas espécies. Além disso, a preservação e conservação destes animais é de suma importância ecológica na cadeia alimentar e no controle biológico de espécies nocivas”, apontou.
Fotos: Divulgação/Smed

Água de qualidade

Trinta e uma escolas da rede – entre elas, todas as de educação infantil – contam com a instalação de filtros de água potável, que visa garantir a qualidade da água nos educandários, a fim de que ela esteja isenta de poluição, como partículas de areia, o que reduz o gosto e cheiro de cloro para consumo, produção de sucos e limpeza de verduras e frutas. Além disso, todas as escolas da zona rural recebem o tratamento da água de poços e cacimbas.  

Um estudo, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), também é realizado em todas as Emeis e 39 escolas de ensino fundamental, com a finalidade de analisar a areia contida nas praças de recreação. A pesquisa deve subsidiar estratégias para melhorar a qualidade do material nos espaços escolares. Outra parceria com a Universidade é voltada à detecção e controle de dioctofimose canina (conhecido, popularmente, como verme gigante do rim) em escolas da praia.  

O parasita, responsável por comprometer o sistema renal dos animais, chega a medir 1 metro de comprimento, quando fêmea. Azario recorda que o verme também já foi encontrado em seres humanos, por isso a importância de prevenir, distribuindo material informativo e conversando com a comunidade.  

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