
Conferência Municipal da Mulher define propostas
Na sexta-feira e sábado (20 e 21), centenas de pessoas se reuniram para debater políticas públicas voltadas às mulheres. A 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres foi realizada no auditório Dom Antônio Zattera, na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Durante o encontro, foram aprovadas três propostas que serão encaminhadas à Conferência Estadual. O evento contou com uma feira de mulheres empreendedoras, incentivando a autonomia financeira e a inserção no mercado de trabalho. Durante a conferência, foram escolhidas nove representantes da sociedade civil e seis do poder público. As escolhidas vão representar o Município na Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, que acontecerá em agosto.
A primeira proposta foi aprovada com 65 votos, confira:
• Políticas públicas com cotas para inserção, permanência e progressão de mulheres negras, de povos originários e comunidades tradicionais, periféricas, gordas, jovens, 60+, PCDs, LBTQIAPN+ e mães (preferencialmente solo e atípicas) no trabalho, valorizando suas profissões e promovendo ações de empreendedorismo social e economia solidária, promovendo autonomia econômica e a disputa pelo modelo econômico e político através da busca ativa dessas mulheres nos seus territórios.
A segunda proposta recebeu 66 votos, confira:
• Atendimento integral e interseccional na saúde, equipes completas, especialistas, exames e medicamentos nas UBS e periferias. Prontuário unificado e agilidade. Residências multiprofissionais. Atenção em saúde mental e em todas as etapas do ciclo vital. Aborto legal e regionalizado, no sul do RS, Pelotas como referência, atenção humanizada e interseccional para meninas e mulheres que abortam. Programas sobre prevenção de ISTs, direitos sexuais e reprodutivos, acesso a todos os métodos contraceptivos.
A terceira proposta recebeu 59 votos, confira:
• Regularizar territórios com infraestrutura ampla: saúde básica e especializada, medicamentos, creches integrais, escolas, CRAS e equipamentos públicos. Priorizar áreas rurais, vulneráveis e comunidades tradicionais. Moradia digna para mulheres em situação de violências e vulnerabilidades, com aluguel social, territórios seguros, transporte acessível e noturno, policiamento para proteção feminina e soberania alimentar garantida.
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