
Município apresenta fluxo para atender doença falciforme
Com o intuito de reunir pessoas portadoras de doença falciforme, para tratamento padronizado e direcionado a esse diagnóstico, a Secretaria de Saúde da Prefeitura, por intermédio das redes de Atenção a Equidades e Materno Infantojuvenil, elaborou o fluxo de atendimento. Na tarde desta terça-feira (13), no Museu do Doce, houve roda de conversa sobre o tema e apresentação do fluxo de atendimento. O evento foi aberto ao público.
A coordenadora da Rede de Atenção a Equidades, Bianca Medeiros, lembra que, até então, não havia no Município um fluxo específico de pessoas com anemia falciforme. Quem tinha o diagnóstico não era encaminhado de forma adequada e, com isso, não acessava os serviços de referência e não dava continuidade ao seu tratamento. A Saúde não tinha os dados referentes a esses pacientes e se eles realizam os acompanhamentos necessários.
A criação do fluxo permite o controle mais efetivo e amplo, com acesso aos dados das pessoas que têm anemia falciforme em Pelotas, visando ao atendimento e tratamento mais eficazes.
Bianca Medeiros explica que a doença falciforme apresenta-se com maior prevalência na população negra, devido ao tráfico de pessoas escravizadas durante o período colonial. Trata-se de uma enfermidade com herança genética autossômica e recessiva, decorrente de mutação no gene que produz as hemoglobinas.
Os sintomas da doença podem se apresentar como dores crônicas, fadiga e anemia. Há, também, o risco de morte nos primeiros cinco anos, em decorrência de complicações infecciosas, demonstrando a importância do diagnóstico precoce como principal medida de impacto na assistência de qualidade de vida.
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