A prefeita Paula Mascarenhas e o vice Idemar Barz acompanharam a entrega dos diplomas aos profissionais da Educação que concluíram a formação. A Justiça restaurativa  integra o eixo de Prevenção do Pacto Pelotas pela Paz

Município tem 28 novos facilitadores da Justiça Restaurativa

A prefeita Paula Mascarenhas e o vice Idemar Barz acompanharam a entrega dos diplomas aos profissionais da Educação que concluíram a formação. A Justiça restaurativa integra o eixo de Prevenção do Pacto Pelotas pela Paz
Por César Soares 19-11-2021 | 14:32:13
Tags: Formação, facilitadores, Justiça Restaurativa, Educação, diálogo
com colaboração de Kerolin Lulhier

A prefeita Paula Mascarenhas e o vice-prefeito Idemar Barz fizeram nesta sexta-feira (19) a entrega dos certificados de conclusão do curso de formação para 28 novos facilitadores em Justiça Restaurativa. Os profissionais, entre professores e coordenadores pedagógicos, podem agora atuar em Círculos de Construção da Paz. O ato, realizado no Pelotas Parque Tecnológico, Integrou a programação da Semana da Justiça Restaurativa de Pelotas em 2021.

Formação de facilitadores da Justiça Restaurativa. Fotos: Gustavo Vara.

As ações da Justiça Restaurativa no Município foram aplicadas e se expandiram a partir de 2017 com a criação do Pacto Pelotas pela Paz, passando a integrar o eixo da Prevenção Social da política pública. 

"São os nossos projetos de prevenção que vão perenizar as nossas conquistas. A base da pirâmide é a Justiça Restaurativa, ou seja, todos os projetos acima desta base estão imbuídos nessa metodologia, com a compreensão de que a gente pode vencer e superar conflitos pelo diálogo, pelas trocas humanas, estimulando a comunicação não violenta", disse Paula, ressaltando ainda que pretende levar os Círculos de Construção da Paz para vários ambientes municipais. 

A capacitação, promovida pela Secretaria de Educação e Desporto (Smed), visa a instruir os servidores da rede municipal, para que lidem da melhor forma na mediação e solução de problemas de relacionamento no ambiente escolar, a partir do diálogo. "A medida que nós formamos mais facilitadores, estamos cada vez mais contribuindo para o desenvolvimento da cultura de paz, que só vai se dar através de uma educação para a paz. Esse momento é muito importante porque se amplia a abrangência do eixo prevenção, com mais um grupo de facilitadores capacitado", reiterou a titular da Smed, Adriane Silveira.

O curso capacitou os servidores a partir da ferramenta da Justiça Restaurativa na prevenção de conflitos e violências e para o fortalecimento de vínculos, cuidado, acolhida e autoconhecimento, sempre partindo do diálogo e da interação social. Durante o aperfeiçoamento, os profissionais conheceram os elementos estruturais de um Círculo de Construção da Paz, e aprenderam a desenvolver roteiros que facilitam a resolução de cada caso. O objetivo é que os servidores façam uso dos círculos nas escolas e participem dos encontros de supervisão, de aprofundamento no tema e estudos, que tem o apoio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). 

Para a coordenadora pedagógica da Smed, Rosiane Maciel, a formação significa, em primeiro lugar, um autoconhecimento, que será multiplicado e levado adiante. "A construção da paz começa no nosso interior, um reflorescimento, uma paz interior para termos de fato uma cultura do diálogo e de harmonia para resolvermos os conflitos das relações humanas de uma forma mais respeitosa, pacífica e amorosa. Estou muito feliz e grata por esse momento", descreveu Rosiane.

Também estiveram presentes na cerimônia a coordenadora executiva do Pacto Pelotas pela Paz, Aline Crochemore, e a coordenadora-geral do Pacto na Educação, Jaqueline Silveira, além de diretores de escola.

Conforme a orientadora educacional e ministrante dos encontros de formação, Jussara Cruz, parte dos formandos irá assessorar as escolas da cidade que ainda não possuem profissionais capacitados como facilitador, e outro grupo atuará nas escolas de educação infantil Zola Amaro, Érico Veríssimo e Prefeito Ary Alcântara, e nas de ensino fundamental Doutor Mário Meneghetti, Garibaldi, Cecília Meireles, Carlos Laquintinie, Professora Braulinda Fernandes, Bruno Chaves, Professora Maria Helena Vargas da Silveira, Piratinino de Almeida, Afonso, Vizeu, Nossa Senhora de Lourdes, e Getúlio Vargas.

Sobre a Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa é uma metodologia que tem origem nos países da América do Norte, sendo utilizada no Brasil há mais de 13 anos. Ela tem o objetivo de reduzir a incidência de conflitos, por meio do diálogo, antes que eles tomem maiores proporções.

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