A intenção do Poder Público é a de reforçar o atendimento às famílias indígenas para oportunizar qualidade de vida

Aldeia Guarani em Pelotas recebe alimentos e materiais de construção

A intenção do Poder Público é a de reforçar o atendimento às famílias indígenas para oportunizar qualidade de vida
Por Tânia Magalhães 29-06-2021 | 16:20:59
Tags: índios , guaranis , kits , alimentos , aviário , artesanato

As cinco famílias que formam a aldeia Guarani em Pelotas – aldeia Kapi’i Ovy (Capim Verde) -, vindas do município de Barra do Ribeiro em 2014 e instaladas em área pública na Colônia Santa Helena, 8º distrito, Rincão da Cruz, acabam de receber kits com materiais definidos pelo Conselho Estadual dos Povos Indígenas (Cepi). A Prefeitura participou da entrega, cuja aquisição é proveniente do Termo de Colaboração firmado entre a Emater/RS-Ascar e a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR).

Materiais serão utilizados no artesanato e na construção de aviário - Fotos: Divulgação/SDR

As famílias de índios guaranis vivem com a arrecadação da venda de artesanato diversificado. Para comercializar os itens, ficam estabelecidos junto ao chafariz do Calçadão da rua Andrade Neves. 

“A intenção do Poder Público é reforçar o atendimento às famílias, para que tenham maior qualidade de vida e condições mais favoráveis. Na Colônia Santa Helena, cultivam hortaliças para alimentação de subsistência e já contam com assistência técnica para diversificar a produção”, esclarece o secretário de Desenvolvimento Rural, Jair Seidel.

Materiais dos kits

Os kits destinados aos guaranis são compostos por materiais para construção de um aviário (telhas, pregos e tábuas), por itens para a confecção de artesanato (anilina, miçangas e rolo de linha de nylon), e por gêneros alimentícios (feijão, milho, arroz, farinha, óleo, açúcar, sal, café e erva-mate).

A entrega do kit-aviário foi proporcionada pela Prefeitura – considerada parceira e atuante nas aldeias Guarani e Kaingang, pela Emater/RS-Ascar. 

O secretário Jair Seidel enfatiza que os guaranis, “embora sejam de cultura nômade, que não ficam muito tempo na mesma área, pretendem permanecer na zona rural e se mostram satisfeitos com o apoio que recebem”.

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