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CEEE é a mais nova parceira do Pacto Pelotas pela Paz

Estatal confirma apoio para mão de obra prisional confeccionar artigos em madeira

24-11-2017 | 18:45:00

       O que antes era apenas um descarte comum de material para a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) se transformou em uma grande oportunidade de ressocialização no Presídio Regional de Pelotas (PRP). A primeira remessa de caixas e outros tipos de armações de madeira utilizadas para o transporte de equipamentos da estatal chegou nesta sexta-feira (24) à penitenciária e sinaliza a adesão de mais um parceiro engajado em contribuir com o eixo da prevenção terciária do Pacto Pelotas pela Paz.

Fotos: Gustavo Mansur

      A partir de agora, a confecção de artigos artesanais em madeira está garantida com o fornecimento da principal matéria-prima utilizada pelos detentos do regime fechado integrantes da Mão de Obra Prisional (MOP). O grupo com aproximadamente 35 apenados produz casas de cachorro para auxiliar a reduzir a demanda de ONGs de proteção aos animais que as distribuem pela cidade. 

      Com o comprometimento de mais um parceiro no Pacto, maior a abertura de oportunidades para a recuperação dos que querem voltar a ocupar o seu lugar na sociedade. 

“Vimos toda essa mobilização na cidade e a união de tantas entidades nos conquistou. Por isso, vislumbramos uma possibilidade de colaborar em ações de ressocialização”, afirmou o gerente regional Sul da CEEE, Alexandre Madruga de Ávila.

      O idealizador do MOP pela Secretaria de Saúde (SMS) e atual responsável pela viabilização do projeto da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), um modelo de humanização do sistema penitenciário, Leandro Thurow, comemorou o ingresso de mais um colaborador na iniciativa.  

“Quando a gente vê o envolvimento das pessoas nesse projeto e a felicidade dos presos em se sentirem úteis à sociedade, percebemos que estamos em um momento ímpar para trazer de volta a dignidade de quem está privado de liberdade”, apontou Thurow, ao reforçar a importância da abertura de oportunidades para desmistificar e quebrar o paradigma de que não é possível a ressocialização de ex-apenados.

      A primeira carga foi recebida pessoalmente pelo diretor geral do PRP, Rogério Gonçalves da Fonseca, e pelo diretor do regime semiaberto da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Hamilton Martins, que apresentaram também outras frentes de trabalho desenvolvidas no complexo pelotense com o foco na reabilitação da comunidade prisional.

      Veja mais fotos no Flickr da Prefeitura.

Tags

mop, mão de obra prisional, ressocialização

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