Encontro das ruas Santa Tecla e Cassiano agora leva o nome de uma das ativistas do Movimento LGBT em Pelotas

Município homenageia a travesti Juliana Martinelli no Dia da Visibilidade Trans

Encontro das ruas Santa Tecla e Cassiano agora leva o nome de uma das ativistas do Movimento LGBT em Pelotas
Por Autor desconhecido 30-01-2019 | 10:57:57
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No dia em que o Movimento LGBT intensifica sua luta pelo respeito e fim do preconceito, Pelotas homenageou uma das ativistas mais importantes no processo de empoderamento, conquista de cidadania e enfrentamento à transfobia no município. Desde a noite desta terça-feira (29), Dia da Visibilidade Trans, o encontro das ruas Barão de Santa Tecla e Doutor Cassino passa a ser conhecido como a ‘Esquina Travesti Juliana Martinelli’.  

Foto: Gustavo Vara

A prefeita Paula Mascarenhas, ao lado da secretária de Governo, Clotilde Victória, acompanhou a inauguração da placa que leva o nome da ativista e reforçou o respeito do governo à diversidade, afirmando que todos tem o direito de viver em paz.

“Acredito na luta pelo fim dos preconceitos para que todos os seres humanos possam se olhar nos olhos e ver alguém igual, apesar das diferenças. Mensagens como essa, positivas e transformadoras, têm e sempre terão o nosso apoio na busca por transformar o mundo num lugar melhor", ressaltou Paula.  
Fotos: Gustavo Vara

Entre dezenas de apoiadores do Movimento, a representante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Márcia Monks, e também amiga da homenageada, lembrou a trajetória de militância de Juliana, marcada pelo engajamento no combate ao preconceito, principalmente em defesa dos direitos da comunidade de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade.

“Essa é mais uma conquista da Antra, com o apoio da Prefeitura, que nos ampara e demonstra apoio à diversidade e ao ser humano, acima de tudo. Juliana, apesar da experiência de vida assinalada pela exclusão, estava sempre disposta para acolher aqueles que mais precisavam de auxílio, além de trabalhar diretamente em prol da saúde da população em vulnerabilidade”, acrescentou Márcia.

Visibilidade

A esquina ganhou o nome da ativista a partir do decreto 6.127, assinado pela prefeita Paula Mascarenhas em novembro do ano passado, durante a abertura da Semana da Diversidade. Juliana, que faleceu em 2017, também era educadora social, integrou a ONG Vale a Vida e representou Pelotas em diversos lugares do país atuando na luta em defesa dos direitos humanos. O Dia da Visibilidade Trans é celebrado desde o dia 29 de janeiro de 2004.

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