Pelotas adere à Rede Global de Cidades Antirracistas
A prefeita Paula Mascarenhas participou nesta sexta-feira (28) do último dia da Cúpula das Cidades das Américas de 2023, nos Estados Unidos. Durante o evento, Pelotas assinou, junto de outras cidades, as Declarações de Denver sobre o aprimoramento da liderança do prefeito para enfrentar o ódio, o extremismo e a polarização para proteger a democracia local nas Américas, e outra sobre as prioridades da cidade para a cooperação regional. Já na quinta-feira (27), o Município aderiu à Rede Global de Cidades Antirracistas.
Com a participação de 27 cidades do Brasil e 22 de outros países, a Rede Global de Cidades Antirracistas é um grupo de cooperação entre cidades das Américas, criado para tratar da igualdade racial e lançado pelo município do Rio de Janeiro.
Por meio da iniciativa, serão criadas políticas públicas de promoção da igualdade racial para beneficiar as populações negra, indígena, quilombola, cigana e tradicional de matriz africana, assim como refugiados, imigrantes e demais grupos étnicos minorizados e vulneráveis socialmente.
Prefeitos e líderes das Américas unidos
A Declaração assinada em cooperação com a Rede de Cidades Fortes sobre o aprimoramento da liderança do prefeito para enfrentar o ódio, a violência, a intolerância, a desinformação, o extremismo e a polarização, além de proteger a democracia local nas Américas, foi assinada durante a sessão sobre Democracia e Inclusão, na qual Paula palestra. A iniciativa reconhece o papel dos prefeitos no combate à desinformação e a importância de reduzir a desigualdade e garantir acesso aos serviços públicos, dentre outras abordagens a serem desenvolvidas.
Já a iniciativa voltada às prioridades da cidade para a cooperação regional reúne prefeitos e líderes locais do hemisfério ocidental para abordar pautas de forma coletiva, como habitação e desenvolvimento sustentável, migração e ação climática, e suas condições possibilitadoras por meio de financiamento e investimento, tecnologia e boa governança transparente. Para tanto, governos nacionais, organizações regionais e internacionais e o setor privado serão acionados para apoiá-los.
