Obras estruturantes, como nas avenidas Theodoro Muller e Manoel Antônio Peres (Corredor do Obelisco), vão incidir diretamente em localidades como Dunas e Guabiroba

Prefeitura migra investimentos para o interior dos bairros

Obras estruturantes, como nas avenidas Theodoro Muller e Manoel Antônio Peres (Corredor do Obelisco), vão incidir diretamente em localidades como Dunas e Guabiroba
Por Roberto Ribeiro 10-12-2025 | 11:03:59
Tags: Obras estruturantes , Guabiroba , Dunas , Logística

Duas obras aprovadas pela atual administração municipal junto ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, do governo federal, vão incidir diretamente no coração dos bairros Fragata e Areal. A requalificação e duplicação das avenidas Theodoro Muller, a um orçamento de R$ 21,8 milhões, e Manoel Antônio Peres (Corredor do Obelisco), em um investimento de R$ 32,8 mi, contrariam uma lógica histórica em Pelotas - a de concentrar recursos para intervenções de mobilidade em vias estruturantes como Dom Joaquim, Ferreira Viana, Domingos de Almeida, Fernando Osório e Duque de Caxias. 

Essas obras fazem parte de um conjunto de projetos selecionados pelo PAC Mobilidade, que incluem também o Caminho do Ônibus, compromisso de campanha do prefeito Fernando Marroni, que prevê oito execuções viárias em 32 ruas e avenidas do município, e ainda o viaduto da Fernando Osório - no cruzamento com as avenidas 25 de Julho e Salgado Filho.

“São novos projetos que apontam para uma política que amplia o olhar sobre Pelotas e reconhece que a vitalidade da cidade também depende da qualificação de vias que estruturam a vida cotidiana dentro dos bairros”, diz o prefeito Fernando Marroni. 
A avenida Theodoro Muller, no bairro Fragata, que vai receber recursos de R$ 21,8 milhões via PAC, do governo federal, para obras de requalificação e duplicação (Fotos: Volmer Perez/Secom)

Para o chefe do Executivo, a duplicação e requalificação das avenidas Theodoro Muller e Manoel Antônio Peres vão refletir em melhorias urbanas em localidades como Guabiroba e Dunas, respectivamente. “Com essas obras já garantidas pelo governo federal, Dunas, Areal, Guabiroba e Fragata entram no mapa dos grandes investimentos urbanos, reposicionando Pelotas em direção a uma mobilidade mais integrada, justa e territorialmente equilibrada”, acrescenta Marroni.

Melhorias

O secretário de Urbanismo, Otávio Peres, concorda com o prefeito. Para ele, arquiteto de formação, e titular da pasta onde os projetos funcionais foram desenvolvidos pelo corpo técnico da Unidade de Projetos e Desenvolvimento Urbano Integrado (Urbi), as propostas tiveram o mérito de contemplar o cotidiano dos moradores das localidades - especialmente Guabiroba e Dunas. 

“São intervenções que vão reverberar sobre os negócios, empreendimentos, a vida cotidiana de uma população que se acostumou a ver outras regiões da cidade a receber melhorias - não é o caso agora, vamos tirar do papel o nosso discurso de valorizar a cidade como um todo, não apenas as regiões que historicamente sempre foram contempladas com obras capazes de transformar o ambiente”, afirmou.

As propostas preveem, para a Theodoro Muller, a duplicação de trecho entre as avenidas Pinheiro Machado e Presidente João Goulart, com pavimentação, ciclovia, passeios, acessibilidade, regularização de trechos de pavimentação em concreto, compatibilização do alinhamento predial e implementação de alargamentos com mobiliários urbanos e estacionamentos. A proposta contempla ainda drenagem, investimento de cerca de R$ 4 milhões (20% do valor total do recurso), com remanejamento de canal de drenagem, tubulações e travessias.

Na Manoel Antônio Peres (Corredor do Obelisco), a duplicação abrange o trecho entre as avenidas Idelfonso Simões Lopes, nas Três Vendas, e Domingos de Almeida, no Areal, com pavimentação em asfalto e blocos de concreto, recuperação de áreas danificadas, compatibilização com alinhamento predial existente, ciclovias, passeios e acessibilidade, alargamentos e canteiros centrais qualificados. Além disso, a proposta contempla cerca de R$ 8,3 milhões (25% do total do investimento) para infraestrutura de drenagem na região - com reestruturação de canais de drenagem, tubulação, travessias e adequações de pontos críticos de esgotamento sanitário. 

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