
Prevpel busca redução da tabela de remuneração hospitalar
A diretoria do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Pelotas (Prevpel) e o Conselho Deliberativo deram início a reuniões individuais com instituições hospitalares credenciadas, visando à adequação da tabela de serviços por meio da redução dos valores atualmente praticados. O Fundo de Assistência Médica (FAM) do Prevpel não conta com ampliação de receitas e, para enfrentar a decrescente desvalorização da arrecadação, se comparada às progressivas majorações da área da saúde, está articulado para buscar soluções.
“Fazer frente às despesas, sem prejudicar a assistência à saúde do servidor, é um grande desafio. Temos que buscar o equilíbrio financeiro e o ajuste da tabela de serviços hospitalares é o primeiro passo”, afirma a diretora-presidente do Prevpel, Berenice Nunes.
Outra medida adotada pelo Prevpel/FAM é a contratação de empresa de consultoria especializada, para analisar a realidade do Fundo e propor providências a serem adotadas em todas as suas áreas de cobertura, entre as quais a contratualização de hospitais mediante tabelas ajustadas à realidade, que não onerem os beneficiários e correspondam, satisfatoriamente, às necessidades das instituições parceiras.
O FAM conta com 19.608 beneficiários. A diretora técnica do Fundo, Tatiane Fuhrmann, enfatiza que esse público, formado por servidores titulares de cargo efetivo da administração direta e indireta do Município e seus dependentes, terá, a partir da adequação das tabelas, ampliado o acesso a atendimento de qualidade prestado por credenciados.
O ajuste da tabela de serviços hospitalares, pleiteado pelo Prevpel/FAM, direciona-se, predominantemente, a itens sobre os quais as instituições não devem visar ao lucro, como medicamentos e materiais utilizados. A nova tabela ainda proporcionará ao Instituto e Fundo o desempenho de fiscalização mais efetiva sobre as despesas contraídas e cobradas.
A arrecadação do FAM representa 2% sobre a remuneração dos municipários mais a contrapartida de 2% do Município. Os custos com saúde constituem 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os dados citados são de estatísticas de 2020.