Associação registrou venda de mais de 14 mil doces durante o evento que teve início dia 7 de julho. Resultado representa o aumento de 40% em relação à edição passada

Quinzena do Doce encerra edição de 2021 com crescimento de 40%

Associação registrou venda de mais de 14 mil doces durante o evento que teve início dia 7 de julho. Resultado representa o aumento de 40% em relação à edição passada
Por Tatiana de la Torre 21-07-2021 | 17:20:41
Tags: doces tradicionais , quinzena do doce , associação de produtores de doces

As 11 doceiras que participaram da Quinzena do Doce encerraram a edição 2021, nesta quarta-feira (21), em clima de sucesso e com desejo de mais contato com o público. O evento promovido pela Prefeitura e Sebrae, com o objetivo de incrementar o setor, teve um crescimento de 40% em relação às vendas do ano passado. Foram 14.200 doces comercializados em banca instalada no Calçadão durante 15 dias. A Quinzena é alusiva ao aniversário de 209 anos de Pelotas.

O secretário de Desenvolvimento, Turismo e Inovação, Gilmar Bazanella, avaliou os resultados como uma resposta positiva da população à comercialização dos doces artesanais diretamente do produtor ao consumidor. Lembrou que a ausência da Fenadoce e de visitantes na cidade, por causa da pandemia, abalou muito a cadeia do doce, mas que este tipo de iniciativa pode recuperar parte das perdas e reaquecer o setor. 

“O crescimento das vendas deste ano serve de entusiasmo para nós, como instituição promotora do evento e, principalmente, para as doceiras em manter a Quinzena do Doce, um evento anual, mesmo depois que voltarmos a ter na cidade a tradicional feira do doce”, disse.

Banca da Associação dos Produtores de Doces - Foto: Michel Corvello

Comercialização dos doces tradicionais

A comercialização de todos os produtos da Quinzena do Doce é de responsabilidade da Associação dos Produtores de Doces – Doce de Pelotas. Neste ano, 11 doceiras se revezaram entre a produção e o atendimento ao público. “Os doces eram produzidos à noite para venda no dia seguinte”, declarou a doceira Márcia Jara Caldeira, do Nina Doces Artesanais. Ela disse que o contato com o público é muito positivo e incentiva a permanência da atividade. “Meu trabalho era muito focado em eventos. Com a pandemia, a produção quase parou. Estar em contato com o público novamente e receber o retorno dele sobre a qualidade do nosso produto é animador”, disse. 

Quanto aos tipos de doces de preferência da população, as doceiras são unânimes em dizer que não pode haver feira sem a presença do quindim tradicional e do bombom de morango, os mais vendidos em todos os eventos.

Para a diretora de Turismo da Sdeti, Lizandra Cardoso, o sucesso do evento serve de parâmetro para a futura Rua do Doce que está sendo construída no Centro da cidade. “Nos 15 dias de vendas, as doceiras puderam ter uma ideia de como será a comercialização na Rua do Doce, embora nesses dois anos não tenha havido fluxo turístico. Imagino que, com a presença de visitantes e com o engajamento do público local, que já constatamos, a permanência das doceiras no Calçadão, durante todo ano, será um sucesso. E a realização anual da Quinzena do Doce, em comemoração ao aniversário da cidade, já está consolidada”, declarou Lizandra.

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