Secretaria de Igualdade Racial divulga atividades especiais do Mês da Consciência Negra
A conta da Prefeitura de Pelotas no Instagram @prefeituradepelotas conta, agora, com uma seção específica para as ações desenvolvidas pela Secretaria de Igualdade Racial (Smir) durante novembro, Mês da Consciência Negra. O destaque Igualdade Racial abre com o card da campanha “É racismo? Denuncie”, iniciativa que busca estimular a população a denunciar casos de discriminação e se soma ao esforço que a Secretaria vem mantendo desde a sua criação para acolher vítimas de preconceito racial, orientando-as a como proceder para o registro da ocorrência policial e demais providências a serem adotadas.
A publicação também informa o whatsapp 53 991411026 para contatos e denúncias (em regime de plantão), além do endereço da Secretaria (rua Três de Maio, 1070 – telefone 53 31990035) para atendimentos presenciais, com horário de expediente de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
A segunda postagem do destaque é a programação da primeira edição do Festival da Igualdade Racial. O evento, em parceria com o Sesc, será realizado no Largo do Mercado Central, no dia 14 de novembro, a partir das 14h. Com abertura às 15h, o festival terá como atrações uma aula magna sobre a luta contra o racismo e apresentações artísticas de Preto de Sapato, Laddy Dee, Filhas de Obá, Samba de Terreiro, Leh Moraes e Maurel, com o som do DJ Nenê Konfirmado nos intervalos entre os shows.
A terceira ação da Smir é o ponto alto do Projeto Benditas Folhas. No dia 15 de novembro, às 10h, haverá a inauguração de uma horta comunitária no bairro Simões Lopes, em área localizada atrás da Escola Municipal de Ensino Fundamental Monteiro Lobato. O espaço reunirá plantas medicinais e hortaliças, sendo pensado como um local de fortalecimento e valorização dos saberes das comunidades tradicionais e dos povos de terreiro.
O Projeto Benditas Folhas é uma parceria com o IFSul-CAVG e promove atividades de integração de práticas de cultivo sustentável, educação ambiental e transmissão de conhecimentos ancestrais, aproximando a comunidade da terra e de suas potencialidades. A iniciativa promoveu encontros presenciais conduzidos pelo professor Márcio Paim Mariot para a troca de saberes empíricos e científicos sobre plantas medicinais.
O horto comunitário agroecológico e ancestral será voltado à valorização dos saberes e práticas dos povos de terreiro, indígenas e quilombolas. A partir dele ocorrerá a produção de mudas, o cultivo de plantas medicinais, bioativas e sagradas, e a produção de insumos naturais (xaropes, sabonetes, unguentos e chás).