Doença, de origem viral, é comum em crianças e tem quadro clínico clássico, que inclui sintomas como febre e mal-estar

Vigilância Epidemiológica trabalha na prevenção da síndrome mão-pé-boca

Doença, de origem viral, é comum em crianças e tem quadro clínico clássico, que inclui sintomas como febre e mal-estar
Por Autor desconhecido 29-03-2019 | 17:03:32
Tags: síndrome, doença, infecção, mão-pé-boca

A Prefeitura, através do setor de Vigilância Epidemiológica (Vigep) da Secretaria de Saúde (SMS), tem incentivado ações de prevenção à síndrome mão-pé-boca no município. A intenção é impedir que a doença - registrada em várias cidades brasileiras - chegue a Pelotas. A síndrome é causada pelo vírus Coxsackie, cujos sintomas surgem de três a sete dias após a infecção. 

Esses incluem febre superior a 38ºC, dor de garganta e falta de apetite, além de mal-estar geral. O nome da síndrome remete ao aparecimento de aftas na boca e bolhas dolorosas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar. Mais comum em crianças com menos de cinco anos de idade, a doença também pode acometer adultos.  

Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica da SMS, Ana Alice Maciel, a transmissão da doença acontece através da tosse ou espirro, água contaminada e ainda o contato com objetos ou pessoas contaminadas. Ela ressalta não haver casos registrados da síndrome em Pelotas. “O alerta é mais para prevenir. No entanto, na presença dos sintomas da doença, o responsável pela criança deve procurar atendimento médico de imediato”, orienta.

Veja como se prevenir

  • Lavar as mãos;
  • Usar álcool gel;
  • Abrir portas e janelas para manter o ambiente arejado;
  • Limpar os ambientes;
  • Higienizar os brinquedos das crianças;
  • Evitar o compartilhamento de materiais de uso pessoal, como talheres, copos e escovas de dente.

Tratamento

Conforme o Ministério da Saúde, ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. 

Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

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