
Projeto da ponte nova da Z3 tramita nas etapas legais
Está publicada, no Portal da Transparência da Prefeitura, em www.pelotas.com.br, a Concorrência Eletrônica 005/2025, cujo objeto é a contratação de empresa para execução dos serviços de elaboração de projetos básico e executivo de engenharia, obtenção de licenças, outorgas, aprovações, remoção e destinação dos entulhos e execução das obras de implantação e sinalização da nova ponte sobre o arroio Sujo, localizada na avenida Rubens Machado Souto, Km 0+500, na Colônia de Pescadores São Pedro Z3, 2º distrito. A licitação ocorrerá de forma eletrônica e poderá ser acompanhada pelo ambiente virtual no site www.portaldecompraspublicas.com.br.
O acolhimento das propostas está aberto e a data final é o dia 11 de novembro, às 10h. A sessão será aberta no dia 11 de novembro, às 10h30min, com modo de disputa aberto e critério de julgamento menor preço, com contratação integrada por preço global.
Há dois meses, ponte do Exército recebeu manutenção - Fotos: Volmer Perez
Orçada em mais de R$ 1.264 milhão, a nova ponte de concreto sobre o vão do arroio Sujo, de acesso à Colônia de Pescadores Z3, para substituir a travessia temporária montada pelo Exército, durante o período pós-enchente de 2024, terá 17 metros de comprimento e dez de largura. O projeto tramita de acordo com as etapas legais, foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) da Prefeitura, passou pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) para ajustes técnicos e se encontra na Procuradoria-Geral. Está previsto que as etapas de elaboração do projeto e execução da obra demandarão o período de 12 meses.
“O valor de R$ 1.264 milhão que totaliza o projeto, com cobertura de R$ 1.149 milhão pela Defesa Civil Nacional, cobre apenas o custo da ponte em si. As despesas de conformação da estrada serão de contrapartida da Prefeitura”, informa o secretário de Desenvolvimento Rural, Anderson Schmidt, cuja pasta ficará responsável pela fiscalização da obra.
A conformação da estrada envolve o aumento de trechos de cota – a ponte ficará mais alta que a antiga – e dos desvios necessários durante a obra, exigidos por ser área de preservação permanente, com vegetação primária no entorno, abrigo de espécies nativas vulneráveis e um dos resquícios primários de Mata Atlântica – Mata do Totó. As restrições ambientais são as mesmas para o desvio provisório que deverá ser feito para uso durante a execução do projeto.